FACC/UFRJ, VIII Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont 2017

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Mapeamento das crenças epistemológicas de profissionais e estudantes de Contabilidade no Brasil
Suellen Botelho dos Santos, Francisco Antonio Bezerra

Última alteração: 2017-09-12

Resumo


Resumo
Este estudo teve como foco identificar as crenças epistemológicas do profissional da contabilidade, baseado na nova demanda de mercado que segundo Cardoso et al. (2006) hoje exige do profissional uma formação mais positiva no que se refere ao âmbito acadêmico e técnico. Atualmente, o Conselho Federal de Contabilidade exige, de alguns grupos de técnicos responsáveis, continua educação (NBC 12). O conceito intitulado Inventário de Crenças Epistemológicas (EBI), mostra que capacidade de aprender é medida por crenças de aquisição de conhecimento tidas como ingênuas chegando a crenças sofisticadas (SCHOMMER, 1990, 1994a, 1994b e 2002). O questionário mediu e encontrou nos profissionais e estudantes de contabilidade as dimensões origem/estabilidade, estrutura, controle e velocidade. Verificou-se que os profissionais e estudantes de contabilidade tendem a ter crenças mais sofisticadas O teste Mann-Whitney detectou que as mulheres no quesito controle do conhecimento se diferenciam dos homens tendendo a maior sofisticação. Foram encontradas diferenças com o teste Kruskal Wallis entre o controle da aprendizagem, origem e velocidade da aprendizagem em relação a idade e ao tempo de formação que também teve diferença na estabilidade do conhecimento. A estrutura do conhecimento mostrou-se diferente em relação a região natural do profissional. Sabedores das crenças epistemológicas do profissional da Contabilidade, o processo de aprendizagem torna-se mais construtivo, com metodologia que consideram a individualidade dos grupos de profissionais. As crenças epistemológicas interferem, no objeto em estudo, influenciando a interpretação e a aquisição do novo conhecimento (SOUZA et al., 2015).

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