FACC/UFRJ, I Congresso Nacional de Administração e Ciências Contábeis – AdCont 2010

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Estratégias em Aglomerações de Empresas: um estudo com empresas de base tecnológica do município de Petrópolis-RJ
Alessandro Pereira Alves, Ana Carolina Pimentel Duarte da Fonseca

Prédio: Universidade Cândido Mendes
Sala: Sala 2
Data: 2010-10-28 11:00  – 01:00
Última alteração: 2010-10-15

Resumo


Cada vez mais, as aglomerações de empresas e suas atividades realizadas em conjunto são percebidas como estratégias locais para o aumento da competitividade individual e sistêmica e, como fortes influenciadores do desenvolvimento de determinada região. Nesse sentido, e com o intuito de obter maior conhecimento sobre o tema, este artigo tem como objetivos examinar e apresentar, as características do tipo de aglomeração existente entre um conjunto de empresas de base tecnológica, assim como identificar o nível de cooperação, a frequência da realização de atividades inovadoras e alguns fatores considerados qualitativamente determinantes na manutenção da capacidade competitiva a partir da análise das estratégias genéricas de Porter. Para tanto, realizou-se um estudo do tipo descritivo através de um estudo de caso, onde se levantou os dados principalmente através de questionários enviados às empresas. Para a análise dos resultados foi utilizada a abordagem qualitativa. Os resultados mostraram que apesar da proximidade local praticamente não existe interações entre as empresas, ou seja, não existe sinergia nas ações realizadas em conjunto, indicando que as empresas da região estão ainda no estágio embrionário deste processo.  De fato, o tipo de aglomeração efetivamente identificado se aproxima de um Arranjo Produtivo Local em que as empresas não investem e não realizam a maioria das atividades consideradas como inovadoras. Assim, em sua tipologia não perseguem as estratégias genéricas de diferenciação apesar de se tratar de um segmento que está constantemente ligado a novas idéias, e, portanto, a produtos de alto valor agregado. Além disso, conclui-se também que as empresas não se enquadram na estratégia de liderança de custo, pois esse tipo de estratégia geralmente necessita de investimentos para produção em grande escala e a maioria das empresas da região realizam produção em baixa escala.