Este artigo tem como objetivo testar o conhecimento dos alunos da Universidade de Brasília em finanças. Em especial dos cursos de administração, contabilidade e economia, por ser um grupo da sociedade com maior quantidade de matérias curriculares sobre finanças, onde o conhecimento sobre teorias financeiras foram aprendidas e poderão ser aplicadas em suas futuras profissões. Esse grupo de alunos foi testado em quatro blocos de conhecimentos: Compreensão e Atitudes em Relação Risco / Retorno; Conhecimento e Experiências no Mercado Financeiro; Conhecimento das Taxas de Juros; Habilidade com Matemática Básica. Cada bloco foi considerado separadamente para análise e foram levados em consideração alguns fatores que influenciaram no padrão de resposta, como a idade, o gênero, o curso, o semestre, se trabalha ou não, a área, o tipo de investidor e uma auto-análise do conhecimento em finanças. Sendo possível atribuir uma maior taxa de acerto aos formandos e não aos calouros. Uma maior segurança dos homens em marcar uma alternativa, apesar de errar mais, enquanto as mulheres inseguras de opinar assinalavam não saber a resposta. Nas questões teóricas, a taxa de acerto foi maior, enquanto nas questões que exigiam uma maior compreensão do mercado financeiro ou de uma base teórica mais sólida, o resultado foi ruim. A análise não tentou apenas identificar o grupo com maior acerto ou erro, ela também avança no campo das finanças comportamentais, onde foi possível identificar alguns vieses e explicar alguns baixos níveis de acertos. A autoconfiança excessiva foi amplamente observada nos questionários, e o desinteresse feminino em finanças também pôde ser identificado.