FACC/UFRJ, III Congresso Nacional de Administração e Ciências Contábeis – AdCont 2012

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Análise da Relação entre Informação Contábil e Preço das Ações num Ambiente de Adoção do IFRS no Setor de Energia Elétrica.
João Constantino Gonçalves, Adriano Rodrigues, Marcelo Álvaro da Silva Macedo

Prédio: Universidade Estácio de Sá
Sala: Sala 1
Data: 2012-10-11 11:30  – 12:00
Última alteração: 2012-09-24

Resumo


Este artigo tem como primeiro objetivo verificar se componentes da informação contábil, como Lucro Líquido Por Ação (LLPA) e Patrimônio Líquido Por Ação (PLPA), das companhias do setor de energia elétrica, explicam a formação do preço das ações no mercado ativo da Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&FBOVESPA. O segundo objetivo foi verificar se este poder explicativo foi maior com o padrão IFRS ou com o BRGAAP e qual variável foi mais importante: LLPA ou PLPA. A escolha de companhias que atuam no mercado brasileiro de energia elétrica para realização desta pesquisa foi motivada pelos seguintes fatores: relevância econômica do setor, número representativo de empresas com ações negociadas na BM&FBOVESPA e pelo impacto que a contabilidade deste seguimento vem sofrendo com a adoção do padrão IFRS no Brasil, em especial pela adoção do ICPC 01 (IFRIC 12). Do ponto de vista metodológico, a pesquisa pode ser classificada como empírico-positivista. Nesse sentido, foram empregados testes de análise de regressão múltipla para: comparação do R2 ajustado (Adjusted R Squared), análise de coeficientes padronizados e teste F de Chow. A amostra da pesquisa é formada por 24 companhias do setor de energia elétrica com ações negociadas na BM&FBOVESPA, no período entre 2009 e 2010. Os resultados da regressão mostraram que as variáveis contábeis LLPA e PLPA explicam o preço das ações e apresentam maior capacidade de explicação com a adoção do IFRS, sendo a PLPA a variável mais importante para explicar o comportamento do preço das ações. Já o teste F de Chow (empregado para verificar se houve quebra estrutural da regressão múltipla) evidenciou que os parâmetros se mantiveram estatisticamente estáveis após a adoção do IFRS em 2010.

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