FACC/UFRJ, IV Congresso Nacional de Administração e Ciências Contábeis - AdCont 2013

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Testando o Triângulo de Cressey no contexto da convergência às Normas Internacionais de Contabilidade: um estudo empírico sobre comportamento ético de profissionais de Contabilidade
Sidmar Vieira Almeida

Última alteração: 2014-05-26

Resumo


O objetivo deste estudo foi verificar como o profissional de contabilidade se posiciona, em relação aos dilemas morais, envolvendo atos ilícitos e o Triângulo de Cressey no exercício de sua atividade profissional no ambiente de convergência aos padrões internacionais de Contabilidade. Buscou-se identificar quais os componentes deste triângulo, e quais as características individuais influenciam a intenção de agir deste profissional. Também foi avaliado se havia flexibilidade na escolha de práticas contábeis propiciada pela convergência aos padrões internacionais de Contabilidade.Para operacionalizar a pesquisa, foram elaborados 2 cenários que englobaram atitudes profissionais que pudessem ser influenciadas pelas práticas advindas da convergência às Normas Internacionais de Contabilidade. Elaborou-se um questionário com 20 questões, contendo a Escala da Likert de 5 pontos para que fosse avaliado o grau de influência/impacto em relação à determinada atitude específica. A amostra foi composta por 247 profissionais situados no Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram tabulados, codificados e tratados através da análise estatística. Os resultados corroboraram com o demonstrado no Modelo de Cressey na medida em que sugeriram que os profissionais de contabilidade podem se aproveitar de um momento de troca da empresa de auditoria para efetuar ajustes que beneficiarão o resultado da Companhia (Oportunidade), tentando justificar este procedimento pelo fato de ser uma prática comum no mercado (Racionalização), tentando transformar algo antiético em algo aceitável. Pôde-se verificar que as variáveis julgamento do ato e gravidade do ato também foram estatisticamente significante em relação à intenção de agir do profissional contábil. Já a flexibilidade não apresentou significância estatística.


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