FACC/UFRJ, IV Congresso Nacional de Administração e Ciências Contábeis - AdCont 2013

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Teoria Contingencial e Intangibilidade: um estudo nas empresas listadas na BM&FBovespa
Paulo Henrique Nobre Parente, Márcia Martins Mendes De Luca, Alessandra Carvalho de Vasconcelos

Última alteração: 2014-05-26

Resumo


Com base na Teoria Contingencial e nos preceitos da Visão Baseada em Recursos, que considera os intangíveis como recursos estratégicos, o presente estudo tem como objetivo geral investigar a influência de fatores contingenciais nos indicadores de intangibilidade das empresas brasileiras de capital aberto listadas na BM&FBovespa. Trata-se de pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, que reúne uma amostra de 220 empresas. A coleta dos dados tem origem em duas fontes: Economática®, referente aos dados para o cálculo dos indicadores de intangibilidade; e o website da BM&FBovespa, para identificação das variáveis contingenciais eleitas para o estudo. Fez-se uso da regressão linear múltipla, considerando-se como variável dependente os indicadores de intangibilidade (grau de intangibilidade, Q de Tobin, investimento em ativos intangíveis, representatividade dos intangíveis no Ativo Total, representatividade dos intangíveis no Ativo Não Circulante) e como variáveis independentes os fatores contingenciais ambiente, idade e tamanho. Além disso, foram utilizadas as variáveis de controle endividamento e liquidez corrente, para controlar o modelo, com o objetivo de se verificar o efeito limitador, para o endividamento, e o influenciador, para a liquidez corrente. Os resultados demonstram que as variáveis contingenciais podem, de certa forma, influenciar os níveis de intangibilidade das empresas brasileiras, quando as variáveis dependentes são representadas pelos indicadores de intangibilidade Q de Tobin (Qtobin) e Investimento em Ativos Intangíveis (IAI). Observou-se ainda que, quando adicionadas as variáveis de controle, os modelos econométricos não apresentaram diferenças expressivas nos níveis de intangibilidade.

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