FACC/UFRJ, VI Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont 2015

Tamanho da fonte: 
Teste de Recuperabilidade no Ativo Imobilizado: Nível de Frequência de Ocorrência de Perdas por Impairment nas Empresas do setor Siderúrgico Brasileiro
Paulo Henrique Amaral Rody, Nilmara Oliveira da Luz

Prédio: UNIGRANRIO
Sala: Sala 3
Data: 2015-10-29 05:30  – 07:00
Última alteração: 2015-10-25

Resumo


Diante do processo de convergência das normas contábeis brasileiras às normas internacionais de contabilidade. Em meio às alterações da Lei nº. 6.404/76, por meio das Leis 11.638/07, 11.941/09 e 12.973/14. O Teste de Recuperabilidade de Ativos conhecido também como Impairment Test pode ser analisado como um dos pontos de maior impacto nas demonstrações contábeis das entidades. Dentro desse contexto, o objetivo deste artigo foi descrever a frequência que as empresas do setor Siderúrgico brasileiro listadas na BM&FBovespa constataram que seus ativos imobilizados estão registrados por um valor superior ao seu valor recuperável no período de 2008 a 2014. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa dos dados, coletados por meio de pesquisa documental de dados secundários e analisados por meio da técnica análise de conteúdo. As análises foram feitas dos seguintes relatórios contábeis: Balanço Patrimonial (BP), Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Notas Explicativas (NE’s) e Relatórios da Administração (RA’s) dos exercícios sociais compreendidos entre 2008 a 2014 de todas as empresas do setor Siderúrgico brasileiro listadas na BM&FBovespa. Os principais resultados encontrados foram: 60% dessas empresas após a aplicação do teste de recuperabilidade nos ativos imobilizados, constataram que seus ativos imobilizados não estavam registrados por um valor superior ao valor recuperável, por isso não registram perda por impairment de ativo imobilizado; 40% das empresas registraram perda por impairment, sendo 20% com o registro da perda em 1 ano, e 20% registraram a perda em 2 anos; e em 91,43% dos anos investigados, as empresas não constataram que seus ativos imobilizados estavam registrados por um valor superior ao valor recuperável. Enquanto, houve apenas uma ocorrência de perda registrada no ano de (2014), que corresponde a 2,86%, e duas ocorrências de perdas no ano de (2009), que corresponde a 5,71%.

Texto completo: PDF