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Análise do Conservadorismo Contábil em Empresas Familiares e Não Familiares Após a Adoção dos Padrões Internacionais de Contabilidade
Última alteração: 2016-10-28
Resumo
É de se esperar que os relatórios contábeis das empresas familiares sejam menos conservadores, uma vez que nelas os acionistas majoritários tendem a possuir grande conhecimento sobre o negócio da organização. O presente trabalho tem por objetivo analisar se o nível de conservadorismo das demonstrações contábeis reportadas pelas empresas familiares difere-se do nível de conservadorismo das organizações não familiares, após a adoção dos padrões internacionais de contabilidade, no período de 2010 a 2014. A população objeto do presente estudo são empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo – BM&FBOVESPA enquadradas no Índice Brasil Amplo (IBrA), índice é composto por 120 organizações e tem por objetivo oferecer uma visão ampla do mercado acionário, medindo o comportamento das ações de todas as empresas listadas na BM&FBOVESPA, sendo que a amostra final compreendeu em 74 empresas em 504 observações. Após a definição das empresas objeto de estudo partiu-se para a classificação de tais empresas em familiares e não familiares. Para isso utilizou-se da metologia utlizada por Lafond e Roychowdhury (2008) e Chen et al. (2013). As pesquisas apresentadas na revisão bibliográfica, pesquisando nos mais variados países, por mais divergentes que sejam os resultados entre os trabalhos, normalmente convergem em um ponto: a presença familiar exerce influencia nas diretrizes da empresa, afetando consequentemente seus números contábeis. No entanto com base no modelo regressão estimado não se pode confirmar que o conservadorismo das empresas familiares é significativamente diferente das empresas não-familiares.
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