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Nem Tudo é Irrelevante ! Uma Leitura do Nacionalismo Jaguaribeano e sua relevância para os estudos em administração
Celina Maria Frias Leal Martins, Edson Santos Pio Júnior, Ana Paula Medeiros Bauer, Sergio Eduardo de Pinho Velho Wanderley

Última alteração: 2019-11-07

Resumo


O objetivo deste artigo é apresentar e discutir o nacionalismo da década de 1950 no pensamento de Hélio Jaguaribe, trazendo contribuições para os estudos em administração. Segundo esse Intérprete do Brasil, “tudo é irrelevante”. Sem o desejo de contradizer o autor, desenvolvemos o trabalho a partir do pensamento de que nem tudo é irrelevante, pois o Nacionalismo em Jaguaribe possui grande importância para os debates acerca dos estudos sobre os pensadores brasileiros que podem contribuir para a área de administração. Jaguaribe estava inserido nas teorizações dos anos 1950 a partir do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) e antecessores. Esse período é marcado por uma tentativa de equilibrar o desenvolvimento do país com base no planejamento do estado e a atuação de suas organizações, e a participação do capital estrangeiro. O ISEB foi o berço das teorizações em torno do nacional-desenvolvimentismo como uma terceira via frente à disputa internacional entre o capitalismo liberal liderado pelos EUA e o socialismo da URSS. Sobretudo, o conceito de nacionalismo em Jaguaribe representava uma tomada de consciência da intelligentsia nacional na busca de alternativas à superação do subdesenvolvimento, e de forma a escapar das polarizações do período no país entre direita e esquerda.

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