FACC/UFRJ, XI Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont 2020

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Existe Convergência entre os Resultados do Modelo Dinâmico e Tradicional para Análise do Capital de Giro?
Leonardo Da Silva Rangel, Fatima Ferreira, Ângela Regina Binda da Silva de Jesus

Última alteração: 2020-10-29

Resumo


Este estudou buscou analisar se resultados de análise financeira de capital de giro pelo modelo dinâmico proposto por Michael Fleuriet apresentam convergência com os resultados de análise financeira tradicional do capital de giro medida pelos índices financeiros de rotatividade. Para tanto, foram utilizadas como amostra de teste as firmas brasileiras de capital aberto do subsetor Madeira e Papel da Brasil, Bolsa e Balcão [B]3 que tiveram seus papéis trimestrais completos de balanço patrimonial e demonstração do resultado divulgados no respectivo site da [B]3 entre o período de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2019. Para análise dinâmica, foram utilizados os indicadores do modelo Fleuriet, CDG, NCG, ST e o Índice de Liquidez Dinâmico, e para análise tradicional, os indicadores financeiros de rotatividade PME, PMR, PMP, assim como o CCC formando pela junção dos mesmos. A metodologia aplicada teve fundamento documental, natureza de pesquisa quantitativa, e caráter de análise descritivo. A técnica multivariada empregada foi a análise por correspondência múltipla que se baseia no teste Qui-Quadrado (χ²). Os resultados encontrados revelam indícios de que as constatações do modelo dinâmico e tradicional para análise do capital de giro tendem seguir as mesmas conclusões sobre a situação financeira de curto prazo das empresas, pois o mapeamento perceptual da técnica multivariada demonstrou homogeneidade e associação entre os melhores períodos de gestão do PMR e PMP com os períodos de melhores níveis de índice de liquidez dinâmico e o melhor tipo de estrutura financeira do modelo Fleuriet evidenciado nas empresas desta amostra, confirmando, portanto, uma admissível convergência entre os resultados. Logo, espera-se que essas implicações contribuam de maneira teórica à literatura acadêmica, e de forma prática forneça subsídios para todos os stakeholders que atuem, gerenciem e participem de tomadas de decisões relacionadas à gestão do capital de giro nas empresas.


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