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A evolução do futebol brasileiro no mundo dos negócios vem ocorrendo desde a sua profissionalização na década de 1930. Com este cenário, a busca por um disclosure cada vez mais transparente foi um dos objetivos gerais das últimas legislações, afinal as agremiações de futebol movimentam cifras significativas de recursos. Uma das peças de divulgação contábeis sugeridas nas legislações é a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), cuja finalidade é evidenciar a capacidade das entidades em gerar riquezas e sua consequente distribuição. Desta maneira, esta pesquisa tem o objetivo de verificar a capacidade de produção e distribuição da riqueza agregada entre os stakeholders dos principais clubes de futebol paulista (Corinthians, Santos e São Paulo) entre os anos de 2017 e 2021. O estudo tem o caráter exploratório no contexto da indústria futebolística brasileira, sendo sugerido indicadores de análises da DVA. Por meio da análise dos dados, verificou-se que em todos os casos o grau médio de produção de riqueza por conta própria foi superior a 65%, sendo 65,87% para o Santos, 85,35% para o São Paulo e 94,14% para o Corinthians. Ademais, observou que os colaboradores destas entidades recebem a maior parcela dessa riqueza, seguido pelos credores e o governo. Uma particularidade destas entidades é a não presença de acionistas, portanto, identificou a não repartição dos recursos a esse grupo.

Futebol. Demonstração de Valor Adicionado. Geração de Riqueza. Distribuição de Riqueza.