FACC/UFRJ, XIV CONGRESSO NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE - ADCONT 2023

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INFLUÊNCIA DO CEO POWER NO ENDIVIDAMENTO DAS EMPRESAS DA B3
Radja Ferreira Corrêa, Yasmim Clarice Ramos Abreu, Inajá Allane Santos Garcia, Annandy Raquel Pereira da Silva

Última alteração: 2023-10-12

Resumo


O objetivo desse estudo foi analisar a relação entre o CEO Power e o endividamento das empresas listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3). Para isso, adotou-se como suporte teórico as dimensões do poder preconizadas por Finkelstein (1992) e empiricamente utilizou-se um modelo empírico de regressão múltipla. Foram analisadas 444 empresas no período de 2010 a 2021 e para medir o endividamento das empresas utilizou-se 6 métricas, sendo: Endividamento de Curto Prazo (ENDcp), Endividamento de Longo Prazo (ENDlp), Endividamento Total em relação ao ativo total (ETat), Endividamento Total em relação ao patrimônio líquido (ETpl), Passivo Oneroso em relação ao ativo total (POat) e Passivo Oneroso em relação ao capital investido (POci). As dimensões do poder que foram investigadas foram: Poder Estrutural (POWER_estrut), Poder de Propriedade (POWER_prop), Poder Especialista (POWER_espe) e Poder de Prestígio (POWER_prest). As evidências apontam que o poder estrutural influencia positivamente no endividamento, enquanto CEOs com mais prestígio contribuem para melhor imagem da organização, ao mesmo tempo em que mostraram que CEOs que são especialistas financeiros, mantém menor endividamento. Tais evidências contribuem no sentido de facilitar para as empresas as admissões de executivos para o posto de CEO e também evidenciar aos investidores e potenciais, a influência que os CEOs possuem no endividamento das empresas.

Palavras-chave


Endividamento; Dimensões do poder; CEO Power.

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