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A globalização é caracterizada não apenas pela elevação do movimento de capital e produtos, mas também pela mobilização de trabalhadores em diferentes mercados. Nesse contexto de internacionalização, é mister compreender como a gestão de pessoas deve ser trabalhada no cenário multicultural, quais desafios existentes e quais adaptações se fazem necessárias. Objetivando verificar como o estudo acerca da Gestão Internacional de Recursos Humanos reflete-se em nível nacional, esta pesquisa buscou dar sequência em parte à bibliometria de Silva, Orsi e Nakata (2013) haja vista que o referido estudo teve como marco final a produção nacional e internacional sobre o tema até 2011. Identificaram-se os padrões demográficos, metodológicos e temáticos de 16 artigos sobre o assunto, publicados entre 2012 e 2016 em 32 periódicos brasileiros com estrato igual ou superior a B2 conforme classificação Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior (CAPES) para o Quadriênio 2013-2016. Os resultados apontaram deficiência da produção nacional acerca do tema específico. Identificou-se predominância de pesquisas teórico-empíricas de natureza qualitativa realizadas principalmente no 2º Setor, utilizando como instrumento de coleta de dados a entrevista e como técnica de análise a de conteúdo e abordando principalmente questões relativas à Expatriação. Diante dos resultados e da sua respectiva discussão, é proposta uma agenda de pesquisa que explore o 1º e 3º setores, de natureza quali-quanti (multimétodo) e que aborde, dentre outros temas, o papel e importância da Gestão Internacional de Recursos Humanos, fugindo de um enfoque puramente operacional e burocrático sobre os processos de Expatriação.