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A Influência do Tamanho e Setor de Atuação sobre o Nível de Endividamento: uma Análise das Empresas Listadas na BM&FBovespa
Última alteração: 2017-08-28
Resumo
Esta pesquisa teve como objetivo verificar a influência que exerce o tamanho e o setor de atuação sobre o nível de endividamento das empresas listadas na BM&FBovespa. A amostra foi constituída por 168 empresas não financeiras listadas na BM&FBovespa, cujo os dados referentes ao exercício de 2015 estavam disponíveis na base de dados Economática®. Para o teste de hipóteses, realizou-se análise de regressão linear múltipla. Como aportes teóricos foram utilizados a teoria Trade Off e a teoria do Pecking Order. A ampla demanda por discussões e também as divergências existentes ainda hoje acerca do tema, dão suporte a busca em mitigar as lacunas e as incertezas sobre a real influência que exerce o setor de atuação e seu respectivo tamanho sobre o nível de endividamento das empresas de capital aberto no cenário brasileiro. Os resultados aqui encontrados, inferem que, nas empresas pertencentes ao mercado de capitais brasileiro, o tamanho e o setor de atividade não exercem influência sobre o seu nível de endividamento, sendo assim, as hipóteses levantadas neste estudo foram refutadas. Quanto a primeira hipótese testada, tais achados vão de encontro com a teoria Trade Off, a qual preconiza haver esta relação. E no que se refere a segunda hipótese investigada, tais achados corroboram com a teoria do Pecking Order, confirmando a não existência de relação entre setor de atuação e o grau de endividamento. De forma complementar, verificou-se que as variáveis: liquidez corrente, rentabilidade e tangibilidade apresentam influência estatística significante com o grau de endividamento das empresas listadas.
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