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Considerando que os investimentos no meio ambiente são apresentados como fatores importantes para que as empresas sejam competitivas e que eles podem refletir em um melhor desempenho econômico-financeiro empresarial, o objetivo geral deste artigo foi de analisar a relação entre a participação das empresas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e a sua rentabilidade. Para tanto, teve como amostra de pesquisa o total de 590 empresas listadas na [B]3- Bolsa Brasil Balcão, e o período analisado englobou os anos de 2010 a 2016. As relações entre as variáveis foram estudadas por meio da regressão do modelo de dados em painel com efeitos fixos e erros padrão robustos, identificado como o mais adequado nos testes de Chow e Hausman. Outrossim, realizou-se os testes de multicolinearidade do Fator de Inflação da Variância (VIF) e do valor de tolerância (1/VIF); o de autocorrelação de Wooldridge; e os de heterocedasticidade de Wald. De maneira geral, os resultados obtidos na pesquisa relevaram a ocorrência de uma relação positiva entre a participação das empresas no Índice de Sustentabilidade Empresarial e o seu ROA (Retorno sobre o Ativo), levando, com isso, a não rejeição da hipótese testada, na qual afirmou-se que a relação entre a participação das empresas no índice e o seu ROA é positiva para as companhias listadas na [B]3. No entanto, ao se analisar também uma amostra restrita as empresas integrantes do ISE, o resultado revelou que a permanência delas, na composição do Índice de todos os anos analisados, não refletiu na sua rentabilidade. Diante disso, entendeu-se que é vantajoso para as companhias de capital aberto investirem seus recursos em atividades de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), a fim de integrarem ao ISE. Mas, entendeu-se que sua permanência nele não acarretará em frequentes aumentos no seu ROA.

Palavras-chave: Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE); Responsabilidade Social Corporativa (RSC); ROA (Retorno sobre o Ativo).