Prédio: Universidade Cândido Mendes
Sala: Sala 3
Data: 2010-10-27 04:00 – 06:30
Última alteração: 2010-10-15
Resumo
O objetivo do presente trabalho é apresentar algumas reflexões sobre as possíveis conseqüências que as principais teorias organizacionais trazem para os trabalhadores. Para tal, foram trabalhadas a escola clássica de administração, a teoria da burocracia, a escola de relações humanas e a teoria comportamental, a teoria de sistemas, a teoria da contingência e o modelo japonês em administração. As referidas escolas foram descritas, destacando-se suas principais características. A partir das críticas feitas a essas escolas, as implicações que tais abordagens trazem para o mundo do trabalho foram discutidas, pensando as conseqüências para os trabalhadores e a relação com o desenvolvimento da área de recursos humanos. Para atingir o referido objetivo foi realizada uma pesquisa bibliográfica, através de leitura e análise da literatura especializada. As informações obtidas a partir da literatura referente às teorias organizacionais foram analisadas, bem como as informações referentes às mudanças ocorridas no mundo do trabalho. Estes dados foram comparados, estabelecendo-se relações entre eles. A partir disso, pode-se concluir que as teorias pesquisadas sofrem inúmeras críticas no que diz respeito às conseqüências que trazem para os trabalhadores. Entretanto, uma crítica que permeia todas as teorias diz respeito à idéia de que tais abordagens são ideológicas, não se restringindo aos limites da produção e que as teorias organizacionais se baseiam em uma lógica de racionalidade instrumental, guiando-se pelo cálculo utilitário de conseqüências. Sendo assim, as barreiras para a melhoria das condições humanas só serão completamente transpostas quando a racionalidade substantiva, que se baseia em critérios éticos, ganhar espaço na sociedade.