Prédio: Faculdade de Economia e Finanças IBMEC
Sala: Sala 3
Data: 2011-10-14 11:00 – 12:30
Última alteração: 2011-09-25
Resumo
Alguns estudos tentam relacionar estrutura de custos e retorno da firma. Entretanto, os resultados não são conclusivos ou até divergentes. Portanto, o trabalho estuda o relacionamento da estrutura de custos e do Retorno da firma nos setores de indústria, comércio e serviços. São utilizados dados financeiros do período de 1998-2009 das 540 empresas listadas na BOVESPA. O Ativo Total, a Receita Líquida e o Lucro Operacional permitiram estimar a Alavancagem Operacional (AO) e o Grau de Alavancagem Operacional (GAO), usados como Proxy da estrutura de custos, e para estimar o Retorno Sobre Ativo (ROA), usado como Proxy de retorno da firma. Os dados foram obtidos a partir da Economática, tratados com o Excel e os testes estatísticos realizados com software SPSS. As empresas foram agrupadas em setores (Indústria, Comércio e Serviços) a partir de informações da Economática. Foram calculadas as médias anuais de cada setor para cada variável. Os pressupostos de normalidade e de homogeneidade de variâncias foram atendidos para as amostras de AO e de GAO, e parcialmente atendidas para as amostras de ROA. Utilizou-se testes estatísticos que comprovaram diferença entre as médias de AO e ROA e demonstraram que o setor de Serviços é o mais alavancado e com maior ROA, seguido pelo setor manufatureiro, e que o setor de comércio é o menos Alavancado e com o menor ROA. Os testes estatísticos de relacionamento confirmaram a hipótese nula (Ho) “Existe relação positiva entre a AO e ROA nos setores de Indústria, Comércio e Serviços no Brasil”.