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Tipos de inovações em redes de cooperação no setor vitivinícola brasileiro.
Prédio: Faculdade de Economia e Finanças IBMEC
Sala: Sala 1
Data: 2011-10-14 11:00 – 12:30
Última alteração: 2011-09-25
Resumo
o objetivo deste artigo é identificar os tipos de inovações gerados na rede de cooperação Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos durante sua trajetória evolutiva entre 1995 a 2009. O referencial teórico abordado compreende estudos econômicos e organizacionais. As contribuições advindas desta discussão proporcionam condições que ressaltam a validade da utilização da perspectiva evolutiva da inovação como agregadora de orientações estratégicas visando à geração de um maior valor econômico e social em ambientes de inserção das redes. Os procedimentos metodológicos englobaram dois momentos: documental e descritivo. No documental, foram analisados estudos envolvendo a relação dos temas redes de cooperação e inovação em bases de publicações internacionais e nacionais. No descritivo, foram efetuadas entrevistas com nove gestores estratégicos associados à APROVALE e três instituições representativas do setor vitivinícola nacional. O tratamento efetuado as entrevistas aconteceu por meio da análise de conteúdo do tipo temática com codificação seletiva. Assim, os resultados que identificam os tipos de inovações foram organizados em três momentos: formação (1995), consolidação (1996 a 2005) e desenvolvimento (2006 a 2009). Na formação, foram identificadas inovações relacionadas aos produtos, processos, organizacionais e marketing, com maior destaque para inovações de ordem técnica abrangendo produtos, processos e na estrutura organizacional. Na consolidação, foram identificadas inovações relacionadas aos processos organizacionais e de marketing. No desenvolvimento foram identificadas as projeções de inovações relacionadas aos produtos, processos, organizacionais e de marketing, com maior destaque para inovações organizacionais e de marketing. Como pesquisas futuras são orientadas abordagens capazes de identificar o processo de inovação sob uma perspectiva relacional em outros setores produtivos brasileiros, além da consideração de outros níveis de análise e a influências destes na geração de inovações. A importância da participação de atores externos as redes, constitui-se, também, em um fator a ser considerado por novas pesquisas.
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