Prédio: Faculdade de Economia e Finanças IBMEC
Sala: Sala 6
Data: 2011-10-13 11:00 – 12:30
Última alteração: 2011-09-25
Resumo
A discussão sobre tipos de canais para o acesso livre à produção científica, nos leva ao estudo de bibliotecas digitais institucionais, nas quais a responsabilidade será da instituição no estabelecimento de normas e padrões, que devem disciplinar e sistematizar a atividade do arquivamento. O baixo custo e a velocidade dos fluxos internacionais de informação permitem o contato direto de pesquisadores, não importando em que ponto do globo terrestre eles se encontram. No entanto, para que o intercâmbio da informação seja realizado de forma ampla e irrestrita é necessária a utilização de artefatos científicos padronizados, linguagens e padrões de comunicação adequados e normatizados. Assim, como reflexão, surge a questão: poderão as bibliotecas digitais institucionais ser utilizadas de forma a servirem aos processos de avaliação dos programas de pesquisa e desenvolvimento, além de mostrar a produtividade das instituições? A partir da observação e do estudo de: padrões internacionais, evoluções no mercado de informação mundial, processos de interação com o produtor da informação, algoritmos para recuperação da informação e interação com o usuário da informação, será possível identificar mecanismos que possibilitem a uma base institucional refletir a produtividade da instituição, ao mesmo tempo em que é propiciada a visibilidade das pesquisas e desenvolvimentos realizados na mesma, permitindo a avaliação de programas. Cabe às instituições e ao governo fomentar políticas que cobrem dos pesquisadores o depósito dos resultados de suas pesquisas/projetos em bases institucionais, atendendo a requisitos públicos. Na medida em que é desejável ter bases institucionais que sirvam à avaliação de programas, é necessário traçar políticas públicas que prescrevam normas e padrões de representação, indexação, classificação e recuperação da informação armazenada para o desenvolvimento de bibliotecas digitais. Questões como interoperabilidade e intercomunicação devem representar a principal motivação para fomentar novas e profundas discussões sobre a utilidade de tais bibliotecas.