Prédio: Universidade Estácio de Sá
Sala: Sala 1
Data: 2012-10-09 04:00 – 04:30
Última alteração: 2012-09-27
Resumo
Uma das grandes discussões em contabilidade há muito tempo é a base de mensuração utilizada para os diversos ativos e passivos de uma entidade. Desde a crise financeira de 2008, há um clamor pela contabilização plena dos itens aos seus respectivos valores justos (full fair value accounting), sob a alegação de que os elementos devem estar mensurados por aquilo que “realmente valem”. O artigo busca verificar se a utilização plena do valor justo pela contabilidade alteraria significativamente o valor do patrimônio líquido contábil apurado de acordo com as IFRS para os bancos brasileiros que divulgaram demonstrações contábeis nesse padrão no período compreendido entre os anos de 2008 a 2010. Para isso, foram obtidos os valores justos dos ativos e passivos financeiros não mensurados por essa base nas notas explicativas das instituições analisadas, estimando assim um patrimônio líquido ajustado ao valor justo. Para a obtenção dos resultados foi utilizada a técnica estatística de teste de hipóteses. A hipótese metodológica do estudo apoiada na Hipótese dos Custos Políticos define que não há diferenças entre os patrimônios líquidos reais e aqueles se ajustados ao valor justo, fato este confirmado pelos resultados da presente pesquisa.