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Escolhas Contábeis na Mensuração de Propriedades para Investimento das Empresas Brasileiras de Capital Aberto
Prédio: Universidade Estácio de Sá
Sala: Sala 5
Data: 2012-10-11 11:00 – 11:30
Última alteração: 2012-09-24
Resumo
A literatura internacional fornece diversas hipóteses para explicar os motivos que influenciam os gestores a fazerem determinadas escolhas contábeis. Neste trabalho exploramos esse tema com base em um único setor de empresas de capital aberto do Brasil nos anos de 2009, 2010 e 2011: empresas que têm como atividade social principal a administração de propriedades para investimento. Com base em uma pequena porém representativa amostra de doze empresas (mais de 90% do valor de todas as propriedades para investimento das companhias abertas no período de análise), estudamos três hipóteses que podem explicar as opções de escolha de mensuração das propriedades ou pelo valor justo ou pelo custo histórico: i) concentração acionária, ii) alavancagem e iii) custos políticos. As evidências empíricas mostraram que: i) empresas com maior dispersão acionária tendem a adotar o valor justo; ii) empresas alavancadas tendem (fracamente) a adotar o valor justo e iii) não é possível afirmar que empresas maiores tendem a adotar o custo histórico. Adicionalmente encontramos evidências de que a o mercado precifica de forma diferente o valor justo quando capitalizado ou somente divulgado em notas explicativas.. Consideramos que são necessários estudos mais profundos para entender como os gestores das empresas desse setor fazem suas escolhas contábeis pelo fato de as evidências, no geral, apontarem para a existência de outras hipóteses que não foram aqui estudadas.
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