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Oferta Pública de Ações (IPO): Desempenho, Preço, Volume de Ações e Recursos em Períodos “Quentes e Frios”
Última alteração: 2014-09-05
Resumo
O aumento da participação de investidores, principalmente após a massificação do uso de sistemas home brokers e também com a consolidação e profissionalização do mercado financeiro brasileiro como um todo, mudou significativamente o acesso às ofertas públicas iniciais (IPO) das empresas. A própria dinâmica criada por este movimento tem gerado novas estratégias de investimento. Procurou-se na presente pesquisa analisar os processos de IPOs em períodos denominados “quentes e frios”, classificados em função do volume de ofertas. Avaliou-se o comportamento do preço das ações, o desempenho financeiro das firmas e se variáveis como tamanho e nível de alavancagem são determinantes para o IPO. Foram avaliadas 17 transações realizadas no Brasil entre 2009 e 2010, analisando trimestralmente as variáveis nos 3 anos posteriores ao processo. Observou-se que o volume de ações emitidas e recursos captados por entidades que realizam IPOs em períodos denominados quentes são significativamente superiores aos de empresas que realizaram IPOs em períodos denominados frios. Quanto às variáveis de controle, percebeu-se que empresas maiores e com maior nível de alavancagem emitem maior volume de ações e captam maior volume de recursos. Contrariamente ao que estabelece a teoria de equity market timing, percebeu-se que as empresas analisadas mais lucrativas emitiram maior volume de ações. Por fim, percebeu-se também que empresas denominadas quentes apresentaram comportamento de queda no preço de fechamento de suas ações.
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