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Conservadorismo Contábil nas Companhias Brasileiras Após a Adoção das IFRS Sob o Arranjo dos Setores da Economia
Última alteração: 2014-09-05
Resumo
O conservadorismo contábil e o processo de adoção do padrão internacional de contabilidade têm sido usados como proxies de diversos estudos sobre a qualidade da informação contábil, porém sem uma análise específica por setor da economia, isto é, sem a possibilidade de evidenciar se as características específicas dos setores influenciam o nível de conservadorismo contábil nas empresas. Sendo assim, o objetivo deste estudo delinea-se no sentido de investigar se existem diferenças no nível de conservadorismo contábil após a adoção do padrão internacional de contabilidade, entre os seis maiores setores da economia em números de empresas listadas na BM&FBovespa. Para isso, foi utilizado o modelo de Ball e Shivakumar (2005), o qual foi adaptado no sentido de acomodar os seis setores em estudo (Construção Civil, Siderurgia e Metalurgia, Comércio, Alimentos e Bebidas, Setor Têxtil e Energia Elétrica), permitindo a análise do conservadorismo dentro de cada setor, utilizando o máximo de informações. Os resultados indicam que não houve evidências de reconhecimento oportuno das perdas no período antes da adoção das IFRS (2006-2007), em nenhum dos setores analisados. No período de transição (2008-2009) e pós adoção das IFRS (2010-2013), apenas as empresas do setor de alimentos e bebidas sinalizaram a existência de reconhecimento oportuno das perdas, ou seja, presença de conservadorismo. Esse resultado confirma apenas em parte a hipótese de que a adoção do padrão IFRS afetou diferentemente o nível de conservadorismo dos resultados contábeis reportados pelas companhias nos diversos setores da economia.
Palavras-chave: conservadorismo contábil; padrão internacional de contabilidade; setores da economia.
Palavras-chave: conservadorismo contábil; padrão internacional de contabilidade; setores da economia.
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