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As empresas de base tecnológica - EBTs incubadas apresentam uma realidade de negócio bastante particular, envolvendo apoio em infraestrutura; a conexão com universidades e um período de maturação do produto razoavelmente longo Em função disso, questiona-se se seus empresários demandam serviços contábeis diferenciados daqueles tipicamente oferecidos pelos contadores e escritórios contábeis que os atendem. A pesquisa, de caráter exploratório, foi conduzida com o estudo de caso de uma incubadora paulista e dados coletados por análise documental, informações disponíveis no site da entidade e entrevistas semiestruturadas com o Consultor Contábil da incubadora e o Contador de alguns incubados. As semelhanças encontradas estão nos serviços de constituição, folha de pagamento, escrituração contábil e obrigações tributárias e na necessidade de um contador treinador. Quanto às diferenças, destacam-se: a sensibilidade dos contabilistas no enquadramento fiscal, dado o longo período inicial sem faturamento, e a necessidade dos contadores equilibrarem estímulos aos gestores quanto a controles contábeis, não desviando o foco desses do desenvolvimento do produto, que é a razão da EBT existir. Esses achados preliminares precisam ser confirmados e expandidos em pesquisas futuras. Dada a importância das EBTs para o desenvolvimento tecnológico e econômico do país, ressalta-se a necessidade de pesquisas futuras sobre o tema, que ainda é uma lacuna na literatura contábil.