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O presente trabalho tem o objetivo de analisar as práticas contábeis que tem sido adotadas no Brasil e na Europa no que diz respeito ao tratamento do custo de formação de jogadores de futebol, à luz da estrutura conceitual para elaboração de relatório contábil-financeiro e das normas específicas aplicáveis à matéria além de discutir qual a forma de mensuração e evidenciação destes itens resulta em maior capacidade informativa das demonstrações contábeis de clubes de futebol. Em relação aos procedimentos metodológicos, a presente pesquisa é de natureza qualitativa e, em relação ao procedimento adotado para coleta de dados, foram utilizadas as análises bibliográfica e documental. Uma avaliação conceitual dos direitos econômicos de jogadores formados internamente pelos clubes de futebol e de seu alinhamento ao conceito de ativo, conforme a estrutura conceitual, e de ativo intangível leva à conclusão de que as políticas contábeis aplicadas por clubes brasileiros encontram respaldo nas normas contábeis brasileiras e internacionais havendo a prática, inclusive, de um “true and fair override” à norma específica, no que diz respeito ao momento em que a capitalização dos custos de formação dos jogadores cessa, tendo em vista ser a assinatura do contrato de jogador profissional uma mera formalidade, não representando, na essência, o momento em que o jogador tem concluída a sua formação.