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O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, que registra relevante participação no agronegócio do país. Entretanto, o aumento da concorrência internacional, bem como dos níveis de preços e volatilidade devido à crise financeira do subprime de 2008, demonstram a necessidade de uso de estratégias de gerenciamento de risco de preços do grão. Em adição, os contratos futuros de café podem ser empregados pelos produtores e processadores em várias estratégias de hedge de risco de preço, bem como para descoberta de preços e previsão de volatilidade futura. Os resultados aplicam-se em diversas fases da cadeia de oferta da commodity, destacadamente no processo de previsão de preços, calibração das taxas de hedge, projeções de fluxo de caixa, administração de estoques. Também, nas decisões de alavancagem financeira e comercialização, expandindo-se o uso dos contratos futuros domésticos de café na bolsa de futuros brasileira. Assim, conforme o estudo de Souza (2013), o artigo objetivou analisar o risco e previsão da base semanal das principais regiões produtoras café no Brasil: Mogiana (SP), Sul de Minas (MG), e Noroeste (PR) com o uso dos mercados futuros. Os resultados da pesquisa podem ser aplicados no gerenciamento de risco de preço do café das regiões produtoras brasileiras, em decisões dos agentes da cadeia de oferta de café.