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A Governança Corporativa (GC) é o conjunto de ferramentas capazes de regular a forma como uma empresa é conduzida ou administrada, permitindo aos usuários da informação contábil, obter informações confiáveis que os auxiliarão na tomada de decisões. E, dentre suas ferramentas, surge o Comitê de Auditoria, criado como exigência da Lei Sarbanex-Oxley, com a finalidade de auxiliar o Conselho de Administração na emissão de pareceres sobre os relatórios financeiros, além de supervisionar a gestão e os processos internos de uma empresa. Existem características dentro do comitê como o tamanho, número de reuniões, expertise e independência que permitem uma maior transparência nas práticas da GC. Essa pesquisa buscou verificar a relação entre as características do Comitê de Auditoria e o tipo de relatório emitido pelos auditores independentes das empresas listadas na BM&FBovespa. Realizou-se pesquisa descritiva, documental e com abordagem quantitativa. A amostra, realizada entre 2011 a 2014, compreendeu 266 empresas que possuem Comitê de Auditoria. Os dados foram extraídos do Formulário de Referência, localizado no site da BM&FBovespa. Para análise dos dados fez-se o Teste Qui-Quadrado e posterior Análise de Correspondência (ANACOR). Concluiu-se que, dentre a maioria dos membros do comitê das empresas, a característica expertise se relacionou com o tipo de relatório sem ressalvas da auditoria independente. E, as análises das demais características do comitê ficou prejudicada pois os dados revelaram resultados dispersos, dificultando em uma análise válida. Adicionalmente, verificou-se a relação entre o tipo de relatório emitido pela auditoria independente com o Nível de Governança Corporativa (NGC). Os resultados mostraram que o tipo de relatório sem ressalvas e com parágrafos de ênfase se relacionou com o Novo Mercado e o tipo de relatório sem ressalvas se relacionou com o Nível 1, Nível 2 e Tradicional.