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Os hospitais filantrópicos são considerados como sendo entidades complexas e que necessitam de gestão diferenciada por atuarem em um contexto social com atendimento da demanda da população carente e, por terem de se atualizar constantemente frente a estas demandas. Passam por dificuldades financeiras que, dentre outros, permeiam a defasagem da tabela do Sistema Único de Saúde e também má gestão de alguns dirigentes, explicada pelo fato de que existem entidades filantrópicas com desempenho satisfatório enquanto outras não. Para as entidades situadas na região de Belo Horizonte não é diferente, ou seja, encontram-se em dificuldade financeira. O objetivo desta pesquisa foi analisar a relação entre a Alavancagem Operacional e o resultado dos hospitais filantrópicos. A coleta de dados se deu por meio de visitas aos sites das entidades, bem como diretamente com estas por meio de solicitação formal de informações. Trata-se de pesquisa com abordagem quantitativa com utilização de regressão linear múltipla. Os resultados obtidos permitiram inferir que o GAO não explica o risco dos hospitais da amostra para o ano de 2014, bem como que, a quantidade de leitos e tipo de hospital, se especializado ou geral, tem alto valor explicativo. Adicionalmente, observou-se que estas características das entidades, possivelmente podem explicar sua propensão a legitimidade como entidades filantrópicas já que estas buscam, por meio de ampliação de leitos e outros, atenderem a demanda local da sociedade a fim de cumprirem seus objetivos estatutários.