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No atual cenário econômico em que as empresas estão inseridas, os investidores sentem cada vez mais a necessidade de transparência nos dados emitidos em relatórios contábeis. Por isso, há algumas décadas, ocorreu a intensificação de medidas que estimulam e obrigam empresas, de acordo com suas características, a implantarem sistemas de controles internos a fim de evitar fraudes e diminuir erros na divulgação das demonstrações financeiras. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é identificar e analisar a percepção dos profissionais de auditoria externa sobre a adequação do Sistema de Controle Interno das empresas de capital aberto. Para atingir tal objetivo, foram entrevistados cinco profissionais experientes, que ocupam o cargo de gerente ou gerente sênior, que atuam em uma empresa de auditoria internacional, com graduação em ciências contábeis e tempo médio de experiência de 10 anos. Em linhas gerais, os resultados apurados sugerem que, na percepção dos auditores independentes, as empresas abertas analisadas possuem uma boa consciência sobre a importância e os potenciais benefícios de um adequado Sistema de Controle Interno, apesar das diferentes ênfases observadas. O presente trabalho apresenta duas principais contribuições. Primeiro, no plano teórico analisa os conceitos relacionados aos Sistemas de Controle Interno apresentados nos livros acadêmicos vis-à-vis os conceitos empíricos observados na prática profissional dos auditores externos entrevistados. Segundo, no plano prático mostra a percepção dos auditores independentes sobre a adequação, definições e possíveis pontos para aprimoramento nos Sistemas de Controle Interno das empresas de capital aberto no Brasil.