FACC/UFRJ, VII Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont 2016

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Relação entre Capital de Giro e Rentabilidade: Evidências no setor de Comércio no Brasil
Veronica Silva Ricardo, Rodrigo Dilen Louzada

Última alteração: 2016-09-23

Resumo


Este estudo se propôs investigar a relação entre a gestão do capital de giro e a rentabilidade em 23 empresas listadas na BM&FBovespa do setor de Comércio. Além disso, objetivou-se, de forma, complementar comparar essa relação a partir de quatro métricas distintas de rentabilidade, que são Retorno sobre o Ativo (ROA), Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC), Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (RSPL) e Resultado Bruto sobre o Ativo Operacional (RBAO). Como proxies de capital de giro, foram utilizadas: Nível de Capital de Giro Líquido (NCGL), Prazo Médio de Estocagem (PME), Prazo Médio de Recebimento (PMR) e Prazo Médio de Pagamento (PMP). A amostra da pesquisa, obtida pela ferramenta Comdinheiro, contou com 972 observações empresa/ano, com dados trimestrais entre os anos de 2000 a 2015. Foram estimados quatro modelos de regressão com dados em painel e os resultados mostram que a proxy de rentabilidade mais influenciada pela gestão do capital de giro é o ROA, sendo que quanto maior for o prazo de estocagem da empresa, a média da rentabilidade tende a ser menor. O contrário acontece com o NCGL, ou seja, quanto maior for o NCGL, maior tende a ser a média do ROA. Por outro lado, o ROIC se mostrou sensível, de forma negativa, ao PMR, enquanto que o RSPL apresentou relação negativa com o NCGL. Não obstante, a variável o RBAO não apresentou relações significativas com as métricas usadas para medir a gestão do capital de giro.

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