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Percepções de Professores de Contabilidade Governamental Sobre as Condições de Ensino e Necessidade da Disciplina na Baixada Santista
Última alteração: 2016-10-28
Resumo
Devido a Contabilidade Governamental Brasileira convergir às IPSAS, criaram-se diversas normas, impactando Demonstrativos e Subsistemas. Entretanto, existem aspectos conflitantes e as IES devem preparar o egresso com conhecimentos necessários. Isso posto, esta pesquisa objetiva identificar a percepção dos professores de contabilidade governamental sobre as condições de ensino e necessidade da disciplina em Cursos de Ciências Contábeis na região da Baixada Santista. No alcance deste, realizaram-se: pesquisa exploratória, qualitativa, técnicas de coleta de dados de entrevista e análise documental. Na amostra, 7 docentes que lecionaram a disciplina em 7 cursos de ciências contábeis nas IES da região em 2015. Solicitou-se os planos de ensino aos 7 docentes. Os resultados demonstraram que 42,85% são Contadores, 42,85% possuem Mestrado, 71,42% tem até 6 anos de experiência. Nas estratégias de ensino e avaliação, aula expositiva e exercícios foram os mais mencionados. Todos utilizam provas, exercícios práticos e trabalhos. Na carga horária, 71,42%, relatam insuficiência. Quanto a bibliografia, falta autonomia dos professores, a maioria utiliza planos desatualizados. Quanto às NBCT16, 57,14%, dizem considerar no programa. Na última questão, buscou-se aprofundar o conteúdo lecionado, 100% não abordam diferenças entre MCASP e IPSAS, 42,85% abordam subsistemas atuais e aspectos patrimoniais. Conclui-se e recomenda-se, planos alterados semestralmente, inclusão de fontes, autonomia do docente na elaboração do plano, ampliação da carga horária e ampliação de conteúdo quanto ao MCASP/IFAC/NBCT16. Embora há a afirmação de todos os professores de que o conteúdo aplicado atende as exigências dos concursos para Contador, os resultados demonstram necessidade em ampliar os conhecimentos necessários aos discentes.
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