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Estamos vivendo na era da competitividade, com efeito, cabe aos indivíduos explorarem e expandirem suas capacidades cognitivas e competências para se prepararem aos desafios vigentes, e consequentemente poderem disputar igualitariamente as oportunidades com aqueles mais bem preparados. Neste contexto, a nova Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Brasileira proporcionou a democratização do ensino superior no Brasil, contudo, não é verdade que o acesso a educação seja gratuito a todos aqueles que a anseiam. O objetivo deste artigo é analisar os fatores que determinam a capacidade pagadora de mensalidade de estudantes do curso de administração. Dados foram coletados de 179 estudantes de uma Instituição de Ensino Superior (IES) particular localizada na Região Metropolitana de Fortaleza - Ceará. Sete variáveis foram analisadas como possíveis determinantes da capacidade pagadora, sendo divididas em dois grupos: acadêmicas e não acadêmicas. As variáveis acadêmicas foram: a origem acadêmica do aluno, o seu rendimento acadêmico recente e a frequência em sala de aula. As variáveis não acadêmicas foram: o gênero, a ocupação profissional, a cidade onde o aluno reside e o estado civil. Os dados foram tratados com técnicas de análise multivariada de dados, e os resultados apresentam evidências de que as variáveis acadêmicas foram as que previram a probabilidade de identificar a capacidade pagadora dos alunos.