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ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO: REFLEXÕES CONCEITUAIS SOBRE O PROCESSO DE GESTÃO
Última alteração: 2018-10-08
Resumo
A competitividade do mercado de trabalho, a recorrente necessidade de qualificação profissional e a pressão por resultados têm transformado o ambiente de trabalho. A francesa Marie France Hirigoyen difundiu o fenômeno do assédio moral no final da década de 90. A partir de então, os pesquisadores Maira Ester de Freitas, Margarida Barreto e Roberto Heloani deram sequência aos estudos acerca desse fenômeno, com base na realidade brasileira. O presente trabalho, baseado em revisão bibliográfica, teve como objetivo abordar o fenômeno assédio moral, a partir da sua contextualização histórica, tipologias e conceitos, seguidos da prática no ambiente organizacional, suas causas e consequências como estratégia de gestão. Foi possível categorizar os diversos tipos de assédio, observando-se desde ações de isolamento do trabalhador, que violam sua dignidade e/ou condições de trabalho, culminando em violência verbal, física e até sexual. O assédio moral pode ocorrer de modo horizontal, vertical ou misto e tem sido praticado como estratégia de gestão pautada no medo, onde os subordinados são obrigados a submeterem-se às condições constrangedoras como mantença de seus empregos. Esse artigo é um convite à reflexão sobre as consequências da prática do assédio moral na qualidade de vida dos trabalhadores.
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