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Com a ampliação do acesso dos brasileiros aos produtos eletrônicos, em consequência, aos produtos financeiros de consumos e investimentos, espera-se um consumo mais racional, conforme definido nas teorias tradicionais. Ao longo do tempo surgem novas teorias com a premissa dos agentes terem uma racionalidade limitada nas suas decisões, surgindo uma nova área denominada finanças comportamentais. Neste contexto, o estudo teve como objetivo geral analisar como os ambientes virtuais tem impactado nas decisões financeiras de consumo e/ou investimento dos indivíduos. Para tanto, inicialmente é feita uma análise quantitativa baseada na resposta de 361 questionários estruturados e, posteriormente, faz-se um estudo qualitativo através de entrevistas com 50 respondentes dos questionários. Como resultados observa-se que os indivíduos são pouco influenciados pelas redes sociais em suas decisões de consumo, não fazem uso dos aplicativos para gerenciar sua vida financeira em suas decisões de consumo e de investimento, utilizam ambiente virtual nas decisões de consumo e de investimentos de forma distinta e usam mais o ambiente virtual nas suas decisões de compras em comparação com decisões de investimentos.