Tamanho da fonte:
O Consumo de Alimentos Vendidos por Ambulantes nos Trens da Supervia sob a Ótica do Macromarketing.
Última alteração: 2018-10-08
Resumo
O presente trabalho utilizou a técnica de observação para identificar os alimentos comercializados pelos vendedores ambulantes e adquiridos pelos consumidores no interior dos vagões de trem da Supervia – empresa responsável pela operação do serviço de trens urbanos da região metropolitana do Rio de Janeiro, e relacionar possíveis consequências para a saúde dos que ingerem tais alimentos e também para a saúde pública. Para realizá-lo, foram feitas observações e notas de campo durante 8 viagens de trem através do ramal Deodoro entre os meses de outubro a dezembro de 2017. A observação atenta aos detalhes colocou o pesquisador dentro do cenário, permitindo uma interlocução mais consistente sobre o consumo de alimentos neste tipo de transporte público.
Os alimentos consumidos nesta pesquisa foram relacionados e suas possíveis consequências à saúde, tomando como base informações oriundas do Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde, entre outros especialistas. Este tema é amplamente discutido em periódicos e literaturas no campo da saúde, mas carece de discussão do ponto de vista de práticas de mercado. Foi possível observar a comercialização de 16 diferentes produtos, todos podendo ser classificados como alimentos ultraprocessados, ou seja, que passaram por transformações industriais relevantes, sendo adicionados de corantes e aromatizantes artificiais, assim como altas quantidades de gorduras, açúcar e sódio, que afetam os sistemas de controle de apetite. Diante disso, é possível relacionar uma série de riscos quanto ao desenvolvimento de doenças a partir do consumo contínuo destes produtos utilizando a ótica do macromarketing para esta análise.
Os alimentos consumidos nesta pesquisa foram relacionados e suas possíveis consequências à saúde, tomando como base informações oriundas do Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde, entre outros especialistas. Este tema é amplamente discutido em periódicos e literaturas no campo da saúde, mas carece de discussão do ponto de vista de práticas de mercado. Foi possível observar a comercialização de 16 diferentes produtos, todos podendo ser classificados como alimentos ultraprocessados, ou seja, que passaram por transformações industriais relevantes, sendo adicionados de corantes e aromatizantes artificiais, assim como altas quantidades de gorduras, açúcar e sódio, que afetam os sistemas de controle de apetite. Diante disso, é possível relacionar uma série de riscos quanto ao desenvolvimento de doenças a partir do consumo contínuo destes produtos utilizando a ótica do macromarketing para esta análise.
Texto completo:
PDF