Última alteração: 2020-10-29
Resumo
A volatilidade das criptomoedas faz com que estas atraiam a atenção de investidores mais arrojados, principalmente depois que estudos nacionais e internacionais avaliaram sua participação na otimização de portfólios. As criptomoedas surgiram em 2009, um ano depois da última grande crise financeira mundial. Este estudo se propõe, então, a analisar uma carteira de investimentos eficiente utilizando o Bitcoin no cenário nacional para fins de diversificação, como forma de mitigar o risco diante da crise de 2020, causada pela pandemia do Novo Coronavírus. Entre 01 de janeiro e 30 de junho de 2020, foram analisados os dados diários de cinco classes de ativos que serviu para base de estudos de Moutinho e Penha (2019), incluindo as criptomoedas, sendo elas: Bitcoin, Ibovespa, Ouro, Câmbio e a LFT. Foram desenvolvidas seis carteiras mensais com o auxílio da ferramenta Solver, da Microsoft Excel, de modo que fosse observado o desempenho do Bitcoin durante os meses que antecederam a pandemia, durante a quarentena e os meses após a adoção de políticas monetárias para controlar a crise. Os resultados não revelaram que o Bitcoin seja um bom ativo para diversificação nesse período de crise.