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Este artigo analisa evidências empíricas das disfunções orçamentárias e as percepções do modelo organizacional de tomada de decisão de gastos discricionários em um Instituto Federal de Educação. A percepção do modelo de gestão do gasto dos programas educacionais é de um modelo político, com anomalias e falhas contratuais próprios materializados nas disfunções orçamentárias além da razoabilidade. A pesquisa utiliza análise de dados secundários da execução orçamentária, de normas, atas e de outras fontes observadas da tomada de decisões e de percepções colhidas em diferentes níveis de gestão por meio de uma survey. As disfuncionalidades foram levantadas por meio de indicadores. A análise fatorial a partir dos dados da survey reduziram o fenômeno do modelo de gestão de gastos a dois fatores, uma de proteção ao credito orçamentário e o outro de apatia generalizada. Os aspectos do modelo político predominante resultam em planos de ação que não se concretizam, gastos realizados de maneira apressada ao final dos exercícios e uso desproporcional de flexibilidade da execução orçamentária.