O Exame de Suficiência Contábil (ESC) é um requisito obrigatório para a habilitação profissional na área, embora se observe reduzidos índices de aprovação no ESC (IAESC) ao longo das edições. Já foram identificadas as influências que fatores institucionais, corpo docente, instalações físicas e organização didático-pedagógica podem exercer sobre o desempenho dos discentes. Este trabalho visa contribuir à literatura abordando variáveis ainda não exploradas, tendo como objetivo verificar se a conjuntura econômica de mercado de trabalho influencia o índice de aprovação dos discentes na 1ª edição do ESC de 2018. Os desempenhos na 1ª edição variam de 0 a 97,4% e diante da limitação da variável estudada utilizou-se o modelo de Regressão Beta Inflacionada em 0 (BEZI). Constatou-se que ORG influencia de forma positiva o IAESC, enquanto MSAL não apresentou influência. Adicionalmente são apresentadas as variáveis que influenciam a dispersão dos dados de desempenho e a presença de IAESC em 0 (fracasso das IES). Como limitantes destaca-se a indisponibilidade de relatórios estatísticos do ESC antes de 2017 e do ENADE após 2018 (não realizado devido pandemia por Covid-19), há também o fato não haver disponível os dados pessoais dos inscritos no ESC. Espera-se que no futuro esses dados sejam disponibilizados e que as próximas pesquisas possam fazer uso desses dados, de modo a contribuir para o avanço do conhecimento, do desempenho do discentes, da postura das IES e do mercado contábil.