Última alteração: 2022-11-07
Resumo
Os planos de saúde surgiram pela necessidade em suplementar a cobertura da assistência médica do país para suprir falhas governamentais à saúde, que deveriam oferecer serviços de forma gratuita (ARAÚJO; SILVA, 2018). Desse modo, esta pesquisa teve como objetivo analisar a estrutura das despesas assistenciais e o desempenho econômico-financeiro das empresas componentes das diferentes modalidades de operadoras de saúde no Brasil, a saber: seguradora, autogestão, cooperativa médica, filantropia e medicina de grupo, divulgadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para tanto, desenvolve-se um estudo descritivo, que se utilizou da análise do comportamento e média geral dos resultados de indicadores econômico-financeiros e de sinistralidade, para avaliar os resultados das empresas de planos de saúde, abrangendo o período de 2018 a 2021. Os indicadores utilizados foram: sinistralidade, liquidez corrente, endividamento, retorno sobre os ativos, retorno sobre patrimônio líquido e ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os resultados obtidos evidenciaram que as despesas assistenciais das modalidades apresentaram oscilações durante o período investigado, refletindo na sinistralidade dos planos de saúde, a qual, a modalidade que deteve da menor taxa de sinistralidade foi a filantropia com 75%, seguida pela medicina de grupo com 79%, seguradora com 85%, cooperativa médica com 84% e autogestão com 88%. Evidenciando de forma geral, resultados positivos relacionados ao desempenho econômico das empresas. Desse modo, também foi identificando que os itens de internações e exames, foram os que apresentaram maiores despesas entre as modalidades, demonstrando que há necessidade em controlar e planejar os gastos assistenciais.