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O Modelo de Fleuriet e os Efeitos da Pandemia do Covid-19
Última alteração: 2022-11-07
Resumo
O presente estudo tem por objetivo investigar o impacto da pandemia da COVID-19 na estrutura financeira das empresas brasileiras de capital aberto listadas no IBrx-100, por meio da análise dos Balanços Patrimoniais Gerenciais (BPG) e aplicando o Modelo dinâmico de Fleuriet de análise do capital de giro. Para tanto, a tipologia da pesquisa é descritiva e documental, pois utilizou como fonte de dados os Balanços Patrimoniais Consolidados. Os dados foram obtidos por meio do banco de dados Economática® e do formulário de Referência disponível no sítio eletrônico da Brasil, Bolsa, Balcão (B3), assim, a amostra final foi composta por 76 empresas, ao longo de 10 trimestres, correspondendo do 1° trimestre de 2019 ao 2° trimestre de 2021. Como técnica de análise, adotou-se uma abordagem qualitativa e quantitativa, utilizando-se da análise descritiva aplicada ao modelo Fleuriet. Os resultados da pesquisa demonstram que ao longo dos 10 trimestres analisados, as variáveis saldo de tesouraria (ST), necessidade de capital de giro (NCG) e capital de giro (CDG) foram respectivamente negativas em 43,96%, 12,20% e 12,07% da amostra. Além disso, constatou-se a predominância de BPG do tipo 2 com 45,01% da amostra, seguido pelo tipo 3 com 32,41%. Bem como, destaca-se a redução no número dos BPG com o perfil de tipo 3, e o aumento no tipo 2 ao longo dos períodos. Deste modo, com base nos resultados expostos neste estudo, identificou-se que uma tendência de alteração na tipologia das empresas, após o início da Pandemia de COVID-19, aumentando os perfis considerados sólidos.
Palavras-chave
Pandemia do COVID-19; Modelo Fleuriet; Estrutura Financeira.
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