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O objetivo deste estudo foi identificar as consequências da pandemia sobre o agronegócio brasileiro e a sua relação com o Produto Interno Bruto (PIB). Por meio de uma análise de planilhas divulgadas pelo CEPEA e um estudo dos indicadores de endividamento e rentabilidade de dezoito empresas do ramo do agronegócio, listadas no setor de consumo não cíclico da B3 S.A. A coleta dos dados financeiros das empresas foi por meio da base de dados Economática. A pesquisa é caracteriza como descritiva e quantitativa, com procedimento documental, cujo recorte longitudinal de análise dos dados foi feito entre 2019 e 2020, visto que representa o espaço temporal de maior impacto para os indicadores, em decorrência da pandemia da Covid-19. Para se estabelecer a relação entre o índice econômico (PIB) e os indicadores econômico-financeiros das empresas do agronegócio, a pesquisa utilizou a Correlação de Pearson como ferramenta estatística. Os achados do estudo indicam que 89% das empresas do agronegócio aumentaram suas receitas no ano da pandemia, através da demanda por commodities agrícolas. Uma alta no valor agregado do setor foi evidenciada com inserção de novos mercados internacionais, favorecido através do aumento do dólar. O agronegócio se mostrou forte e eficaz através de sua participação de 26,6% no PIB do país, essa foi sua maior marca na série histórica, mostrando que o agronegócio é um setor resiliente, promissor e competitivo mesmo em meio a uma crise sanitária e econômica.

pandemia; agronegócio; indicadores