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A EVOLUÇÃO DA CONTABILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS E O CONSERVADORISMO CONTÁBIL DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS: UM ENSAIO TEÓRICO
Última alteração: 2022-11-07
Resumo
A influência do conservadorismo na contabilidade remonta há mais de 500 anos e atualmente tem sido objeto de discussão por ocasião da elaboração de normas contábeis internacionais. Na indústria financeira o conservadorismo tem especial importância, visto seu possível impacto nos resultados contábeis, aliado ao papel vital da intermediação financeira desempenhado pelos Bancos para o funcionamento da economia e estabilidade financeira. Esse conservadorismo pode se manifestar em maior ou menor grau, a depender das normas que regem esses registros contábeis. Nesse contexto, o presente ensaio teórico buscou analisar comparativamente as principais características das normas relacionadas aos Instrumentos Financeiros – IAS 39, IFRS 9 e COSIF (local) – objetivando entender se a evolução dessas normas, especialmente a adoção do IFRS 9, teve o potencial de induzir maior ou menor conservadorismo nas Instituições Financeiras. As conclusões indicam que pontos diversos de alterações podem, de fato, induzir maior ou menor conservadorismo e que, até o presente momento, a produção científica no tema em específico é incipiente, havendo espaço para a ampliação do estudo no tema na academia.
Palavras-chave
Conservadorismo; Instituições Financeiras; Instrumentos Financeiros
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