A pesquisa busca analisar os Principais Assuntos de Auditoria (PAA’s) presentes no Novo Relatório do Auditor (NRA) das empresas que compõem o setor de consumo não ciclíco da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), entre os anos de 2016 a 2019, assim como os tópicos que reportam sobre a perspectiva de continuidade operacional. O setor de consumo não ciclíco da B3 está subdividido em 5 subsetores e 8 segmentos, computando um total de 28 empresas. O estudo é de natureza documental, quanto aos seus objetivos, trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quali-quantitava. Os dados foram tabulados por meio de uma planilha eletrônica no Microsoft Excel, posteriormente utilizou-se uma análise de estatística descritiva sobre os dados identificados. Os resultados evidenciam que,  dentre os 280 PAA’s encontrados, os mais citados foram: contingências e provisões (17%), créditos tributários, estaduais e federais (13%), reconhecimento/mensuração da receita (12%), ágios e combinação de negócios (8%). Quanto aos PAA’s que atribuem o risco de descontinuidade operacional, estão: gestão de liquidez e continuidade operacional e, risco de incerteza significativa relacionada com a continuidade operacional, que foram identicados apenas em duas companhias, os assuntos foram tratados pelos auditores, de forma superficial e pouco nítida. Quanto a quantidade de PAA’s por firma de auditoria, as denominadas Bigfour divulgaram uma quantidade maior, quando comparadas com as demais firmas de auditoria. No que diz respeito ao nível de governaça com a quantidade de PAA, as empresas que fazem parte do segmento  do Novo Mercado tiveram uma média maior (12,25) de divulgação quando comparado as da Bovespa Mais (5) e Tradicionais (7,9), as companhias que compõe o Novo Mercado exigem um elevado grau de Governança. A pesquisa enriquece a discussão sobre o conteúdo informacional presente nos PAA’s, como também, a sua relação com o risco de descontinuidade operacional das companhias.