A literatura publicada em periódicos de alto impacto abordando a divulgação de ESG tem se concentrado muitas vezes em economias desenvolvidas, embora os mercados emergentes representem uma proporção significativa das empresas em todo o mundo, ainda não há consenso científico sobre a relação entre a presença de mulheres em conselhos e a divulgação de ESG. Esta pesquisa tem como objetivo verificar se existe influência da participação das mulheres (diversidade de gênero), no comitê de auditoria, no disclosure de informações de ESG junto a 294 empresas reguladas e não reguladas na [B]³ com informações financeiras no formulário de referência e na base de dados Thomas Reuters e  Economática®, referentes aos exercícios no período de 2013 a 2022, aplicando-se estatística descritiva e um modelo econométrico com dados em painel para o tratamento dos dados. Os resultados deste estudo oferecem contribuições importantes para a discussão relacionada ao papel da mulher nas divulgações sociais, ambientais e de governança (ESG) ao fornecer novas evidências provenientes das empresas listadas na [B]³, sob a perspectiva da Teoria da Agência, se preocupam com riscos de reputação, imagem e atendimento à demanda de investidores preocupados com as questões de sustentabilidade, inclusão e diversidade. A pesquisa contribui para o entendimento que a representatividade feminina é aspecto determinante na probabilidade de ocorrência daquelas divulgações, e se associados a um maior tempo de mandato, podem contribuir para ocorrência e ampliação das divulgações ESG nessas instituições. Sugere-se, novas investigações da presença das mulheres em outros mecanismos de governança, ou escalão executivo das organizações.