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POSSO NÃO SER, MAS NA MINHA CABEÇA, SOU UM IMPOSTOR
Última alteração: 2023-10-11
Resumo
A academia tem o potencial de ser um agente transformador. Nesse sentido, uma importante métrica, para visualização de metas educacionais, consiste no desempenho acadêmico que, dentre muitas variáveis, pode ser afetado por uma manifestação invisível aos olhos: o Fenômeno do Impostor (FI). Nesse sentido, este estudo objetivou investigar a relação entre o FI e o desempenho acadêmico dos graduandos dos cursos de bacharelado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ademais, foram exploradas as relações entre o FI e variáveis como: período, gênero, faixa salarial, idade, raça e formação anterior. Para tanto, utilizou-se uma abordagem quantitativa com o emprego de estatísticas descritivas e testes de correlação, ANOVAS e t-Student. Como principais resultados, os achados sinalizaram que maiores níveis de FI podem estar associados a maiores coeficientes de rendimento (para o curso de administração, não sendo significativos para contábeis). Outrossim, variáveis como período, faixa salarial e raça parecem não ter relação com maiores faixas do fenômeno. Desse modo, a pesquisa se mostra relevante ao evidenciar um fenômeno que afeta o bem-estar da comunidade acadêmica, e que deve ser alvo de ações dos gestores educacionais.
Palavras-chave
CIPS; Desempenho Acadêmico; Fenômeno do Impostor
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