O estudo visou analisar o impacto da instabilidade ministerial no valor das ações das companhias brasileiras. Diante disso, utilizou-se do estudo de eventos para mensurar os retornos anormais das empresas em 26 eventos, compreendendo o período de 2019 a 2022. A janela de estimação utilizada foi de 252 retornos anteriores a janela do evento. Foram selecionadas as 100 empresas com maior participação no índice Bovespa, sem considerar holdings. Em relação aos retornos anormais, apenas dois eventos específicos se destacaram. No geral, a 90%, 95% e 99% de nível de confiança, os resultados não permitem constatar ou rejeitar a hipótese de que o mercado acionário reagiu à instabilidade ministerial durante o governo de Jair Bolsonaro.