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A pandemia de COVID-19 trouxe desafios aos professores e alunos do ensino superior criando um vínculo entre a rotina de distanciamento social e a continuidade do aprendizado por meio do Ensino Remoto Emergencial. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi identificar as barreiras de ensino vivenciadas por discentes quilombolas durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE) em uma universidade pública federal. Foi realizada uma pesquisa qualitativa com 5 discentes da Universidade Federal do Pará que vivenciaram o ERE durante sua trajetória acadêmica, onde os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. Em termos de análise dos dados, este estudo adotou a análise de conteúdo para identificar as barreiras relatadas pelos alunos. As principais barreiras identificadas a partir da análise dos dados, foi a dificuldade de acesso à internet, lugar adequado para o estudo, assim como a falta de equipamentos eletrônicos para acesso às aulas. Este artigo visa contribuir para preencher a lacuna de pesquisa sobre as dificuldades enfrentadas na implementação de ERE em populações mais vulneráveis durante a pandemia de COVID-19. Além disso, a detecção dessas barreiras fornecerá às instituições de ensino superior dados para o desenvolvimento de medidas mais adequadas para os alunos pertencentes a essas populações

Ensino Superior; Discentes Quilombolas; Ensino Remoto Emergencial (ERE); Barreiras.