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Análise da Eficiência Operacional e Ambiental das firmas brasileiras listadas no subsetor de Carnes e Derivados
Última alteração: 2023-10-10
Resumo
O subsetor de Carnes e Derivados desempenha um papel significativo na economia global, abrangendo a produção, processamento e distribuição de uma ampla variedade de produtos de origem animal. No entanto, é importante destacar que essa atividade também apresenta importantes impactos ambientais, especialmente em relação às emissões de gases causadores do efeito estufa. Diante do exposto, buscou-se investigar os níveis de eficiência Operacional e Ambiental das firmas brasileiras listadas na bolsa brasileira (B3), no subsetor de Carnes e Derivados. Para tal, com dados coletados nas demonstrações contábeis e relatórios de sustentabilidade das empresas com todas as informações disponíveis para os três anos analisados (JBS S.A., Marfrig Global Foods S.A., BRF S.A. e MINUPAR Participações S.A.), utilizou-se a técnica não paramétrica de Análise Envoltória de Dados (Data Envelopment Analysis - DEA), com orientação ao produto e retornos constantes (CCR output). Em termos de resultados, notou-se que a Marfrig é referência em eficiência Operacional e Ambiental. A BRF demonstrou avanços em eficiência operacional, elevando o escore de 0,1% em 2020/2021 para 55,99% em 2022, no entanto, ainda distante do benchmark (Marfrig), indicando importante espaço para melhorias. A JBS alcançou 100% de eficiência operacional em 2022, mas apresentou níveis intermediários nos anos anteriores, com escores comedidos de eficiência ambiental em todo o período analisado. Nesse ponto, torna-se preponderante, à JBS, reforçar os investimentos em eficiência energética e tratamento de resíduos, uma vez que esse resultado não alinha-se ao compromisso de zerar as emissões de gases causadores do efeito estufa até o ano de 2040.
Palavras-chave
Eficiência Operacional. Eficiência Ambiental. Carnes e Derivados
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