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O presente estudo se propõe a investigar o efeito do poder do Chief Executive Officer (CEO)
em relação ao desempenho social corporativo (DSC) das empresas listadas na Brasil, Bolsa,
Balcão (B3), no período de 2016 a 2020, com exceção das instituições financeiras. As
dimensões de poder analisadas foram o poder estrutural (PESTRUT), poder de propriedade
(PPROP) e poder de especialista (PESPEC). Foi adotado o método de regressão com dados
em painel de efeitos fixos com robustez. Os resultados dos testes de hipótese evidenciam que
o poder estrutural e de propriedade influenciam positivamente o desempenho social
corporativo, ao contrário do poder de especialista, que não explica. Constatou-se ainda que o
sexo e idade do CEO, assim como o tamanho da empresa, apresentaram significância
estatística positiva, com exceção da idade, cuja relação é negativa. Por outro lado, verificou-se
que as variáveis rentabilidade, endividamento e mudança de CEO não explicam o DSC. A
partir dos resultados obtidos, conclui-se que o poder do CEO influencia as iniciativas de RSC,
por conseguinte, no desempenho social corporativo, uma vez que este é reflexo das ações e
projetos implementados pela organização. Entretanto, a latitude de ação do CEO está
condicionada à dimensão de poder que exerce.

Poder do CEO; Desempenho Social Corporativo; B3